Um dos métodos mais requisitados no ensino de línguas, principalmente o inglês, é o comunicativo. O desejo dos aprendizes de falar a nova língua é maior do que as demais habilidades (ler, ouvir e escrever), pois esses acabam fazendo uma relação direta entre a comunicação e a oralidade. Com a chegada das últimas tecnologias e a necessidade de comunicação via internet (redes sociais, pricipalmente), os estudantes de inglês compreendem que escrever e ler se tornam habilidades fundamentais para a sobrevivência na "era da rede", por esta razão começam a ser tão valorizados pela educação brasileira (PCN-LE, 1998).
A partir deste princípio, professores de línguas necessitam aperfeiçoar-se na utilização destas tecnologias e introduzir a Educomunicação como facilitadora da sociointeração (Vygotsky, 1991) e utilização da língua que está sendo aprendida. Como afirma o Profº Dr. Ismar de Oliveira Soares, "Ainda que complexa e abrangente em sua concepção, a Educomunicação deve ser introduzida nos espaços educativos a partir das condições específicas que caracterizamos diferentes ambientes, e, especialmente, a partir das alianças possíveis de serem feitas entre os agentes sociais que atuam em determinado espaço educativo." Desta forma, além da utilização de tecnologias e prática da língua alvo, estaremos promovendo uma verdadeira sociointeração entre os aprendizes de uma mesma turma ou destes aprendizes com outros falantes, nativos ou não, desenvolvendo o processo de aprendizagem.
Desta forma, cabe ao professor, introduzir a Educomunicação como uma forma nova de participação e co-construção de conhecimento, abrindo espaço para a opinião e comentários dos estudantes no que se refere a inúmeros temas, entre eles o próprio processo de aprendizagem da língua.